Nosso projeto está empenhado em garantir que as vozes das comunidades locais sejam ouvidas na proteção e gestão responsável da floresta. Ao apoiar nosso projeto, você contribuirá diretamente para a preservação da biodiversidade e o bem-estar da população local.
Sua participação e ação são essenciais para a continuidade deste trabalho vital. Com sua ajuda, podemos expandir nossas atividades, melhorar as condições de trabalho de nossos técnicos e formar uma equipe dedicada para gerenciar nossas iniciativas. Cada contribuição fortalece nossas ações e promove um futuro sustentável para a Amazônia.
Juntos, podemos fazer a diferença. Vamos proteger a Amazônia e garantir um planeta mais saudável para as futuras gerações.
Faça parte de algo maior!
Projeto IDAAM
O Projeto Fortalecimento Institucional para a Conservação e Desenvolvimento Socioambiental e Cultural da Amazônia tem como objetivo fortalecer institucionalmente uma organização não governamental de base comunitária na região amazônica.
Nosso objetivo é capacitar os membros da comunidade com técnicas administrativas que fomentem a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico sustentável, além de divulgar as ações vinculadas aos projetos do Instituto e estimular parcerias e ações que contribuam para a conservação e preservação da Amazônia.
O Instituto de Educação Ambiental Floresta Viva, criado em 2008, foi reativado em 2023 devido às demandas locais e ao aumento do turismo e apoiadores das causas amazônicas. Isso levou à necessidade de um espaço para atividades administrativas, jurídicas, técnicas e financeiras. A comunidade decidiu reformar o antigo local de venda de artesanatos e estabelecer um escritório para melhor receber investidores e facilitar os planejamentos internos.
Nosso objetivo é fortalecer a organização para garantir que as comunidades locais participem ativamente na proteção e gestão responsável da floresta, contribuindo para a preservação da biodiversidade e o bem-estar das populações. Sendo assim, temos que a estruturação da sede administrativa garantirá a manutenção a longo prazo da organização, facilitará sua expansão e melhorará as condições de trabalho dos técnicos, além de permitir formar uma equipe mínima para gerenciar as áreas administrativas, políticas, financeiras, de comunicação institucional e captação de recursos.
Enchentes nos municípios do AC
Em meio à emergência por conta da cheia de rios e igarapés em 19 cidades do acre, nove delas estão abaixo da cota de transbordo segundo boletim publicado pelo governo do estado no dia 06/06/2024 (quarta-feira). São seis municípios banhados pelo Rio Acre e outros quatro cortados por outros rios.
Outras cinco cidades que constam no levantamento, incluindo a capital Rio Branco, ainda registram transbordamentos.
Brasiléia, município que teve sua maior enchente ao atingir a marca de 15,58 metros, na medição das 6h desta quarta, o nível já noturno para 6,11 metros. Em Xapuri, onde o Rio Acre alcançou 17,07 metros, também há grande redução, com 9,23 metros.
– G1 Globo
Nova seca extrema na região acreana
Rio Branco (AC) – A estiagem atípica no Acre atinge atualmente toda a bacia hidrográfica do estado. Nesta quinta-feira (13), o rio Acre atingiu a marca negativa de 2,06m, segundo dados da Defesa Civil Municipal. A média para o mesmo período é de 4,50 metros. Há nove dias consecutivos, a Defesa Civil Estadual registra diminuição no nível das águas na capital. Afluente do Purus, o rio Acre nasce em território peruano demarcando em parte a fronteira entre Brasil e Bolívia. Ele é um foi um dos mais afetados pela seca severa de 2023, ficando abaixo de 1,50 metros.
No início deste mês, o Governo do Estado do Acre promulgou o Decreto n.º 11.338, declarando a existência de circunstância anormal, caracterizada como situação de emergência, por conta de uma das secas mais severas, que estão prestes a atingir os 22 municípios do estado. No decreto, o governo diz que a situação é “em decorrência do cenário de extrema seca vivenciado e da iminente possibilidade de desastre decorrente da incidência de desabastecimento do sistema de água no Estado do Acre”.
– Amazônia Real
O consequente isolamento indígena
Perseguido durante todo o século 20, o povo Kuntunawa tem um marco de lutas recentes pela preservação de seus modos de vida ancestrais após passarem por intensa pressão nas chamadas “correrias” no final do século 19 e início do século 20 que quase significou o fim da etnia. Na época da ascensão da borracha, no Acre, os exploradores de borracha tomaram as terras indígenas e expulsaram ou escravizaram os indígenas. Aqueles que resistiam à exploração ou se rebelavam contra os seringalistas.
Recentemente, com a enchente, os roçados do território Kuntanawa foram inundados pela água duas vezes e morreram muitas plantas, criações de galinhas e casas foram destruídas, segundo o líder indígena. O povo ainda estava no processo de reconstruir suas aldeias como conta Haru “Nem terminamos o trauma da enchente e já estamos vivendo o trauma da seca”, disse.
– Amazônia Real
490 focos de queimadas e Operação tenta reduzir números no Vale do Juruá
O Acre já acumula, de janeiro a 17 de agosto, 497 focos de queimadas e 48% desses registros foram somente nos 17 dias de agosto. Cruzeiro do Sul é a cidade que mais queima, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). E agora, o Vale do Juruá recebe, pela primeira vez, a operação Fogo Controlado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a operação tem como objetivo evitar perdas socioeconômicas, ambientais e também tentar reduzir os impactos causados na saúde da população.
O plano operacional ainda estabelece diretrizes de atividades relacionadas à fiscalização, prevenção e combate a incêndios ambientais a serem desenvolvidas na cidade.
José Carlos Barbosa, primeiro tenente do Corpo de Bombeiros em Cruzeiro do Sul, disse que a operação Fogo Controlado ocorre na capital acreana e no interior do estado com atividades preventivas juntos às comunidades.
– G1Globo
A Região do Acre
O Acre tem 164.173.431 km², 4% da Amazônia. Divide-se em
duas mesorregiões: Vale do Acre (14 municípios, incluindo Rio Branco) e Vale do Juruá (8 cidades, como Cruzeiro do Sul e Tarauacá) que abrangem 52% do território acreano,
com 80,6% das terras indígenas do estado. A região do Juruá, onde será desenvolvido o projeto, possui uma importante cobertura florestal preservada (cerca de 85%) e uma diversidade de grupos sociais, incluindo indígenas, extrativistas, ribeirinhos e proprietários rurais. Essa diversidade cultural convive com desafios ambientais relacionados à preservação da floresta e à sustentabilidade das práticas extrativistas. A conscientização e o manejo responsável dos recursos naturais são essenciais para garantir a preservação do ecossistema local.
A Comunidade Nova Era
A comunidade Nova Era possui uma estrutura organizacional que se destaca pela prática comunitária realizada de forma colaborativa e harmoniosa. o projeto terá a oportunidade de contribuir para a preservação ambiental, o fortalecimento das práticas sustentáveis e o apoio ao desenvolvimento social e econômico da região.
Enfrentando Mudanças Climáticas
As previsões indicam que a situação das mudanças climáticas na Amazônia serão agravadas no futuro. A expectativa é que até o ano de 2050, 80% da população global viva em cidades, ou seja, que haja uma migração significativa da zona rural para a zona urbana (SIWI, 2023).
Diante desse cenário, os gestores do Círculo de Regeneração e Fé da Comunidade Nova Era – Templo Flor da Jurema, em parceria com o Instituto de Educação Ambiental Floresta Viva, decidiram tomar a iniciativa de reestruturar a organização criada em 2008, elaborar projetos para captar recursos visando o fortalecimento institucional da organização, o reflorestamento da floresta amazônica no Vale do Juruá, com ênfase às espécies não madeireiras utilizadas na produção da Ayahuasca e investir na segurança alimentar das comunidades tradicionais.
Relato da População
“…O tempo mudou! a temperatura tá muito alta. Muitos animais da floresta
sumiram. Hoje em dia quase não se vê mais animais na mata. O mesmo pode-se dizer com relação aos peixes, antes tinha abundância de várias espécies como tambaqui de rio, Matrinchã, Pescada e hoje não se encontra mais. Também costumávamos ver na beira do rio tartaruga gigante e tracajá e hoje não se vê mais. O rio costumava encher de uma forma e agora enche de outra, quando enche é demais e quando seca, tem canto que fica quase sem água o que prejudica não só os peixes mais também os moradores. O transporte fluvial fica prejudicado. É muita mudança mesmo! As árvores que floresceram em uma época agora já estão em outra. As plantações estão morrendo e antes não acontecia isso! Hoje , se não cobre, não cuidar, elas morrem, o sol mata. Tá preocupado pra gente!…”
– Sr. Edelson Silva, morador da comunidade Nova Era.
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